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domingo, 27 de julho de 2014

Cavalos Marinhos são encontrados na Baía de Guanabara após anos "desaparecidos.

     Sabemos que inúmeras espécies são sensíveis à poluição da água. O cavalo marinho de focinho longo (Hippocampus reidi, Ginsburg, 1933) é uma destas espécies sensíveis. Esta espécie pode ser considerada como uma espécie bioindicadora ou indicadora biológica. A presença dela em determinadas regiões permite concluir que o ambiente está favorável. Após anos sem encontrar espécimes em um local, o reaparecimento da espécie é um ótimo indicador.


Hippocampus reidi - Foto: acuarioadictos.com

Após 20 anos de tentativa de recuperação da Baía de Guanabara, todo o trabalho realizado no tratamento de água tem mostrado um efeito positivo após encontrarem espécies como os H. reidi. Esta espécie está na "Red List" que seria a lista de animais ameaçados em extinção. Em diversas partes do litoral Brasileiro já não é possível encontrá-los. 

 “Eu acho absolutamente surpreendente. O cavalo-marinho é um grande bioindicador de qualidade ambiental. Não é preciso ser profissional para saber que a Baía de Guanabara não está lá essas coisas. Me surpreende como qualquer pesquisador encontrar cavalos-marinhos ainda na Baía de Guanabara”. Marcelo Szpilman - Biólogo Marinho.

Mais detalhes clicando aqui

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Ihhhh o verão chegou! Vamos montar um chiller?

     Fala galera, tudo bem?   Verão é bom demais! Poder curtir aquelas praias, mergulhos, snorkel, etc... Mas é um grande vilão para os nossos Aquários, seja ele de água doce ou de água salgada.

     Pois bem. Comecei um projeto de um Chiller DIY, e falta pouco para que eu possa começar a usá-lo.

     Vou falar um pouco de como foi feito:

     Primeiramente materiais:
- 04 Tubos aço inox com 45cm cada em 3/4";
- 15 Metros de tubo de cobre 1/4";
- 06 Cotovelos com rosca 3/4";
- 03 Niple 3/4";
- 16 abraçadeiras 3/4";
- 08 pedaços de mangueira 3/4" com 5cm cada;
- 10 adaptadores para mangueira 3/4";
- 02 Cotovelos Cola/Rosca 3/4";
- 01 Fita Veda Rosca;
- 02 Flange 3/4";
- 01 Lata Poliuretano Expandido;
- 01 Caixa de Madeira 65x40x12cm com paredes de 15mm;
- 01 Unidade Condensadora de 1/3 de HP;

Lembro que estes ainda não são todos materiais necessários, pois ainda não terminei.

 
01- Enrolar o tubo de cobre no tubo de inox
Parte 1:
     A pior parte da montagem, é logo no começo, onde precisamos enrolar aproximadamente 3,5 metros de tubo de cobre ao redor dos canos de inox. É um trabalho cansativo, pesado e tem que ser cuidados para não torcer o cobre e acabar estragando.
     Precisei contar com a ajuda de meu pai para enrolá-los e mesmo assim demoramos aproximadamente 10 - 15 minutos para cada fazer cada serpentina. Preferi fazer por partes e depois soldar cada pedaço de serpentina (só falta soldar e colocar a carga de gás para que eu possa usar o meu). Após fazer todas as serpentinas, basta colocar os pedaços de mangueira nas pontas dos tubos de inox (na imagem ao lado eu ja tinha deixado eles com as mangueiras colocadas).








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02- Conectar os cotovelos, usando os niples e os adaptadores de
mangueiras, e conectar tudo.
Parte 2: 
     Após ter as 4 serpentinas feitas, faz-se as conexões entre 2 cotovelos de rosca usando os niples, e conecta junto a eles, os adaptadores de mangueira, ficando a ordem: Adaptador -> cotovelo -> Niple -> Cotovelo ->Adaptador.   Lembre de passar bastante fita veda rosca, e não apertar muito forte, para não espanar a rosca dos cotovelos e estragá-los. Aperte o suficiente para evitar vazamentos. Feito isso, basta conectar os adaptadores aos pedaços de mangueira, e prendê-los bem usando as abraçadeiras.
Na entrada e saída de água, ficarão os cotovelos Rosca/Cola, resultando em algo igual à imagem ao lado:










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Em breve mais atualizações!

sábado, 11 de janeiro de 2014

Cientistas revelam o lado predador do cavalo-marinho

France PressePeixe usa forma hidrodinâmica de sua cabeça para 'enganar' presa.

Ataque milimétrico dura menos de um milionésimo de segundo

Análise em close-up de um cavalo marinho mostra que o animal é um mestre em discrição, usando características de sua cabeça para atacar sua presa (Foto: AFP PHOTO / NATURE COMMUNICATIONS / BRAD GEMMELL )
Análise em close-up de um cavalo marinho mostra que o animal é um mestre em discrição, usando características de sua cabeça para atacar sua presa (Foto: AFP PHOTO / NATURE COMMUNICATIONS / BRAD GEMMELL )
Um exame detalhado dos cavalos-marinhos demonstrou que o pequeno e aparentemente inofensivo peixinho é um mestre da dissimulação, que usa a extraordinária hidrodinâmica de sua cabeça para apanhar sua presa de surpresa, anunciaram cientistas nesta terça-feira (26).
À primeira vista, o cavalo-marinho é um candidato improvável ao título de caçador do ano.
Ele avança por recifes de coral e ervas marinhas nadando verticalmente, com a cauda enrolada, graças a uma nadadeira dorsal que tremula trinta e seis vezes por segundo.
Sua velocidade máxima não excede os 150 cm/h. Neste ritmo lento, a espécie não deveria fazer os copépodes planctônicos, dos quais se alimentam, perderem o sono. Estes crustáceos minúsculos são supersensíveis a qualquer movimento na água causado por um predador.
Além disso, os animais conseguem se deslocar muito rapidamente, reagindo ao perigo em dois milionésimos de segundo. Eles são capazes de se afastar a uma velocidade de 500 corpos por segundo o que, mal comparando, equivaleria a um ser humano deixar para trás 10 campos de futebol de um só salto.
Em vista destes desafios, o lento cavalo-marinho consegue se alimentar, segundo um estudo publicado na revista "Nature Communications", pela extraordinária forma hidrodinâmica de sua cabeça.
Com uma longa tromba e ossos malares lisos, o órgão permite uma resistência mínima à água, o que permite ao cavalo-marinho deslizar silenciosamente sobre o copépode sem ser detectado.
Quando se aproxima a cerca de 1 milímetro de seu alvo, o cavalo marinho ataca, usando um sistema de tendões similares ao elástico em seu pescoço para mover a cabeça para frente, cobrindo a distância em menos de um milionésimo de segundo.
Testes de laboratório usando vídeo holográfico tridimensional revelou que os minúsculos cavalos-marinhos "Hippocampus zosterae" tinham 84% de sucesso em se aproximar da presa sem causar uma resposta evasiva.
Ao se aproximar a 1 mm da zona de ataque, eles eram 94% bem sucedidos em apanhar a presa.
O estudo, chefiado por Brad Gemmell, da Universidade do Texas em Austin, sugere que estas conclusões poderiam ter implicações na indústria, nos casos em que processos manufatureiros precisam de microestruturas hidrodinâmicas que podem ser imersas em um fluido sem perturbá-lo.

Garoto anda sobre tubarão encalhado na Indonésia

Animal que ficou preso é da maior espécie de tubarão.Tubarão-baleia foi puxado para o mar por pescadores em Java.
Garoto sobe nas costas e brnca com barbatana de tubarão-baleia (Foto: AP Photo/Trisnadi)
Garoto sobe nas costas e brnca com barbatana de tubarão-baleia (Foto: AP Photo/Trisnadi)
Um tubarão-baleia encalhou numa praia da Ilha de Java, na Indonésia, e contou com a ajuda de pescadores locais para ser arrastado de volta para águas mais profundas, nesta terça-feira (22). Como informa a agência AP, enquanto a operação de resgate era organizada, um garoto brincou com o peixe, chegando a subir em suas costas. O tubarão-baleia é a maior espécie viva de tubarão e se alimenta filtrando pequenos animais da água.